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Como vai a coleta seletiva no condomínio?

Sustentabilidade

Ela ainda não é feita? Nunca é tarde para começar! Preparamos um guia com tudo o que você precisa saber para incorporar esse hábito entre os outros moradores do prédio e passar a fazer a separação do lixo doméstico. A natureza agradece – e o condomínio também.

 

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Questão de consciência

Para que a coleta seletiva dê certo no seu prédio, moradores e funcionários precisam ser conscientizados sobre a importância de fazer o descarte correto dos materiais. Alguns deles não têm mesmo interesse no assunto, mas outros carecem apenas de informação para começar a contribuir e participar. É importante também que moradores sejam sempre informados sobre os resultados da coleta seletiva, a destinação dos materiais e a quantidade e qualidade desses materiais, para que se sintam motivados a continuar com ela.

Estrutura

Não dá para fazer separação de material se seu condomínio não tem espaço para isso. Para começar, deve ser realizada uma avaliação da quantidade de materiais gerada pelo condomínio, para viabilizar um local de armazenamento e definir como será o fluxo de descarte pelos moradores. Por exemplo: será necessário comprar coletores para essa ação ou as lixeiras que o condomínio já tem são suficientes? Há espaço adequado para o descarte de papéis e plásticos? Esses materiais, em especial, são de alta combustão, o que pode causar incêndios.

Retirada do material

A implantação da coleta seletiva só pode ser iniciada quando o condomínio definir quem será o responsável pela retirada do material separado. Se o prédio não for contemplado pela coleta de recicláveis da prefeitura, pode fazer contato com cooperativas especializadas em coletar e separar o material. Se o contrato com uma dessas associações for a forma escolhida, é importante acordar os dias e horários de coleta para não haver acúmulo de material.

Renda extra para o condomínio

O principal objetivo de fazer a coleta seletiva no condomínio não é ganhar dinheiro com ela, mas é possível sim garantir uma renda extra com a venda dos materiais para a reciclagem. As empresas ou cooperativas que fazem a retirada do material geralmente o adquirem por quilo, então, é bom que todos participem para garantir um volume maior para a venda. O dinheiro arrecadado não será muito, mas pode ser uma ajudinha para manter o próprio programa de coleta seletiva.

Você sabia?

– Quando falamos em coleta seletiva geralmente nos vem à mente a imagem dos coletores coloridos, um para cada tipo de material (papel, plástico, vidro, metal, madeira, resíduos perigosos, resíduos de hospitais, lixo radioativo, lixo orgânico e lixo não reciclável). Entretanto, quando um condomínio quer implementar o programa de coleta seletiva, ele pode fazer a separação do lixo em apenas duas lixeiras: uma de lixo orgânico e outra de recicláveis. Dessa forma, a empresa ou cooperativa que fizer a retirada dos recicláveis é que vai proceder com a separação de acordo com o material.

– Pilhas e baterias são altamente contaminantes. Como esses materiais não entram na lista dos recicláveis, o condomínio pode fazer a coleta separadamente e, depois que tiver um bom volume, entregar em um posto papa-pilhas ou em lojas que recebem de volta as baterias de celular, por exemplo.

– Lâmpadas fluorescentes contêm materiais contaminantes, como o mercúrio. Há a possibilidade de reciclagem delas, mas as empresas que trabalham com esse tipo de material cobram por sua retirada e descontaminação.

– Um litro de óleo de cozinha jogado no ralo é capaz de contaminar mais de 20 mil litros de água. O morador pode guardá-lo em um recipiente e depois o condomínio pode destiná-lo a uma empresa ou até mesmo ONGs que usam o óleo para fazer produtos de limpeza.