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Decálogo da segurança

Segurança

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Num lugar onde moram e circulam muitas pessoas, funcionários e também condôminos devem estar atentos para impedir que bandidos, aproveitando-se de momentos de distração, entrem no prédio. Para evitar qualquer sinistro, todos no condomínio devem estar preparados para não serem pegos de surpresa. Para isso, uma série de medidas podem ser adotadas. Vamos conhecê-las e praticá-las?

1. As barreiras físicas

Muitas são as barreiras físicas que podem ser instaladas para impedir a entrada de estranhos e controlar o fluxo de pessoas conhecidas dentro de um condomínio. Muros, cercas, guaritas, interfones, portões e espelhos refletores, entre outros, são elementos de grande ajuda principalmente aos porteiros. Assim, eles podem se resguardar e só permitir a entrada de pessoas estranhas depois que fizer todas as verificações.

2. Conhecendo o visitante

Para garantir a segurança, o ideal é que o porteiro fale com o visitante pelo interfone, sem deixá-lo entrar nas dependências do prédio. Assim, ele fica do lado de fora até o funcionário se certificar com o morador se pode ou não permitir a sua entrada. Alguns bandidos aproveitam-se da boa-fé de porteiros e utilizam “disfarces” para forçar a entrada no prédio, como de funcionário de empresas concessionárias, como Correios, empresa de luz ou telefonia; oficial de Justiça; corretor de imóveis; agente de fiscalização da dengue, e entregador. Mesmo estando uniformizado, a conduta é sempre exigir desse profissional uma identificação, como crachá.

3. Normas são normas

Sempre vai haver um ou outro morador que pede para o porteiro “quebrar o galho” e permitir isso ou aquilo. Entretanto, em se tratando de segurança, normas são normas. Se você é o síndico, explique aos funcionários do prédio a importância de se fazer somente o que foi combinado. Por exemplo: se um visitante chegar dizendo que sua entrada foi autorizada por telefone, mesmo assim exija que se interfone ao morador, checando a informação. Se no seu prédio, entregadores são proibidos de subir nos andares, o morador não tem o direito de solicitar que ele suba com a encomenda, mesmo que seja só uma pizza e “só desta vez”. Garantir o cumprimento das normas mantém a segurança de todos.

4. Atenção máxima às garagens

Em muitos prédios, a abertura das garagens é controlada pelos porteiros. Isso exige muita atenção do pessoal da portaria e muita boa vontade dos moradores. Isso porque pode acontecer de alguém “forçar” a entrada no prédio embicando o carro na porta da garagem. Imaginando se tratar de um morador, o porteiro abre o portão e, aí, já era. Para evitar que isso aconteça, é bom criar certos códigos entre moradores e porteiros. Primeiramente, se for possível, crie uma identificação para os carros dos condôminos. Pode ser um adesivo ou tag. Também se pode exigir que o morador abra o vidro ao chegar ao portão para o porteiro ter mesmo a certeza de que se trata de um morador. Outra atitude valiosa é cadastrar os carros, de modo que o porteiro possa identificar algum automóvel estranho. Mas nada de deixar a garagem aberta por muitos minutos. O pessoal da guarita só deve abri-la na hora de entrar e sair, fechando-a imediatamente após a entrada ou saída do carro. Aqui, não vale a pena contar com o fechamento automático do portão. Ele pode estar configurado para se manter aberto durante tempo suficiente para um carro sair e um ladrão entrar.

5. Lugar do porteiro é na guarita

Todos os profissionais precisam exercer suas funções em um lugar específico. Com os porteiros não é diferente. Eles precisam ficar na guarita, para garantir a própria segurança e dos moradores. Se ele sai de lá para ficar papeando na rua com outras pessoas ou fica rodando dentro do prédio, as chances de uma surpresa são muito maiores. Por isso, converse com os porteiros e explique a necessidade de sua presença constante na guarita, de onde pode controlar melhor a movimentação e não ser pego de surpresa.

6. Discrição sempre

Essa regra vale para porteiros e condôminos. Sair falando por aí dos moradores, suas rotinas e hábitos pode, além de provocar curiosidade, servir de informações para gente não tão bemintencionada assim. Seja sempre discreto quanto aos moradores e ao que eles fazem.

7. O livro de registros

Pode parecer desnecessário, mas anotar quem entra e sai, o horário e em qual apartamento foi, principalmente no caso de prestadores de serviços, é uma medida muito eficiente. Isso pode ajudar no caso de haver algum sinistro e serve de banco de dados para o condomínio ter controle sobre quem são seus visitantes mais rotineiros.

8. Sistemas eletrônicos de segurança

Eles ajudam muito, mas não dispensam a presença humana jamais. Alarmes e sistemas fechados de TV inibem a ação de bandidos, além de, no caso das câmeras, permitir sua identificação. Além disso, o porteiro pode ver alguma movimentação estranha e acionar a polícia antes mesmo que eles saiam do prédio.

9. Manutenção em dia ajuda muito

Se a lâmpada queimou, troque imediatamente; se as plantas do jardim cresceram, pode-as. Manter a entrada do prédio iluminada e sem nada que obstrua a visão é importantíssimo para que os funcionários possam acompanhar a movimentação de pessoas na rua e se anteciparem quando virem algo suspeito.

10. Funcionários dos moradores

Morador, quando for contratar alguém para trabalhar em sua casa, tenha a primeira conversa com essa pessoa na portaria ou em alguma área comum do prédio. Certifique-se de que está colocando dentro da sua casa e do condomínio um trabalhador idôneo. Desconfie de quem aceita ganhar pouco e é muito eficiente. E caso essa pessoa tenha as chaves da sua casa e for mandada embora, troque a fechadura. Em se tratando de segurança, prevenir é a melhor solução.